Em meio a esse turbilhão de novas tecnologias que
aparecem a cada instante, à essa revolução que acontece em tempo
real tão rápida e fascinante... Será que alguém ainda precisa de arte? Alguém
ainda valoriza uma boa peça de teatro, uma boa música ou um bom
quadro sequér?
A chegada da fase informacional acaba sendo quase imperceptível, parece que já vivíamos nela. Nossos olhos se acostumam às mudanças e parece que as coisas do passado são tão arcaicas que nunca fizeram parte deste mundo, nem da gente.
O mundo vive a revolução e está em constante mutação, o mundo é uma revolução. Quando mudamos só estamos tentando ser melhores, e sempre tentamos, mas a nossa essência nunca muda.
Adotamos o twitter, o facebook, o orkut os blogs, etc. para saciar nossos anseios de nos expressar e nos comunicar com o mundo. Como sempre fizemos antes, e como sempre faremos. Temos necessidade de nos expressar, de nos exibir, de nos expandir e de mostrar o que somos por dentro além do que somos por fora, e quando não conseguimos isso com palavras, que muitas vezes são limitadas e também tendem a nos limitar, usamos a tão esquecida arte!
A arte tem a capacidade de desvendar, descobrir e libertar o ser humano de sua carcaça e mostrar não só para o mundo mas para ele próprio quem realmente é o artista.
A arte extrai do mundo concreto um mundo abstrato e vice-versa dos gostos e impressões (e cada um tem o seu) e o torna um lugar mais prazeroso onde todos podem ser o que quiserem ser.
E mesmo que o mundo mude ela ainda estará sempre presente, nos designs de todos os tipos, inclusive os de sites na internet e aparelhos de alta tecnologia, na propaganda, nos novos produtos, na arquitetura, na televisão...e ainda no cinema, na boa música, no teatro e nas telas de pintura!
Não adianta, ainda vamos precisar muito dela, ou enxergaríamos tudo em códigos de html, e isso não tem a menor graça!